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Fake news

e regulamentação

Neste report de inteligência política, utilizamos dados da Plataforma Alira (software de monitoramento político) para analisar o comportamento parlamentar na tramitação da PL das Fake News.

Um bom indicador da relevância progressiva desse tema está no mercado editorial, com dezenas de livros sendo publicados desde 2016, procurando entender o fenômeno da desinformação pelas mais diversas perspectivas. Em um deles, 'Os engenheiros do caos: como as fake news, às teorias da conspiração e os algoritmos estão sendo utilizados para disseminar ódio', Giuliano da Empoli procura mostrar que a ascensão de populistas autoritários seria o resultado de um movimento orquestrado – que envolve ideólogos, especialistas em ciência comportamental e cientistas de dados – iniciado na Itália no começo dos anos 2000.  

 

O diagnóstico predominante tem sido que esse movimento coloca em risco a sobrevivência do que conhecemos como democracias representativas, já que, uma vez instalados no poder, essas lideranças autoritárias agiriam para minar pilares básicos desse tipo de regime: como a separação e a independência entre os poderes legalmente constituídos e as regras que garantem a isonomia das disputas eleitorais. 

 

É nesse contexto que diversos países ao redor do mundo têm se debruçado sobre a possibilidade de regular a veiculação de desinformação, especialmente por meio de mídias sociais. 

 

No Brasil, esse debate também ganhou relevância, especialmente após a eleição de Jair Bolsonaro. Desde 2018, dezenas de projetos de lei passaram a tramitar no Congresso Nacional com o objetivo de regular a circulação de desinformação. 

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